sábado, 24 de julho de 2010

Plano de Aula do Pb Tony Silva Lição 04

       Lição 04 .


PROFECIA E MISTICISMO

Texto Áureo: Jr. 29.8 - Leitura Bíblica em Classe: Dt. 13.1-5; 18.10-12

Plano de Aula do Pb Tony Silva



Objetivo: Refletir sobre a influência do sobrenatural místico nos dias atuais que não condizem com a revelação da Palavra de Deus.



INTRODUÇÃO

A religiosidade pós-moderna está pautada no misticismo. A crença no relativismo tem levado o ser humano à tentativa de encontrar respostas na experiência. A subjetividade, por estar na moda, está sendo posta como verdade.

Em resposta a essa realidade, estudaremos, na lição de hoje, esse fenômeno a partir de uma perspectiva bíblica, e, ao final, defenderemos a espiritualidade cristã, pautada na Palavra e no Espírito, e não na mera experiência, como princípio bíblico.



1. MISTICISMO, DEFININDO O TERMO

A palavra misticismo vem do latim “mystica” que quer dizer “espiritual”. No sentido amplo do termo, qualquer pessoa espiritualizada, que esteja envolvida em práticas religiosas, pode ser considerada mística.

Partindo desse pressuposto, é possível encontrar referências a determinados cristãos como se esses também fossem místicos. A partir da teologia cristã, a palavra “místico” tem a ver com a experiência religiosa destituída de fundamentação bíblica. Essas experiências remetem aos tempos antigos, já identificados por Moisés, em Dt. 13.1-5; 18.10-12, Textos esses que denunciam a experiência de consulta a entidades cuja revelação não proceda de Deus. A esse respeito, não podemos esquecer que toda religiosidade tem base na necessidade divina de buscar o Outro. Esse, no entanto, não pode ser encontrado por meio da subjetividade, isto é, da experiência do “eu”, sem a mediação da revelação bíblica em Cristo. A consulta aos mortos, as práticas advinhatórias, feitiçarias, encantamentos e magias, bastante propagadas nos dias atuais, inclusive no cinema, através de filmes como Harry Potter, entre outros, não têm respaldo escriturístico. O misticismo, também denominado de ocultismo, é uma Torre de Babel (Gn. 11),

Pois se trata de uma construção meramente humana, e do mesmo modo daquele, está condenado à ruína, haja vista a numerosidade de experiências que o fundamenta, gerando confusão.



2. O MISTICISMO À LUZ DA PALAVRA DE DEUS

Quando o povo de Israel estava prestes a adentrar à Terra Prometida, o Senhor advertiu-lhe para que não seguisse à religiosidade das nações vizinhas (Dt. 18.4). Esses povos cultivavam, em sua religiosidade, ritos ainda observados pelos povos atuais, tais como:

Magia, Astrologia, Alquimia, Clarividência,Tarô, búzios, Quiromancia,Necromancia,Numerologias, Levitação, Transe, entre outros. As pessoas que se envolvem em tais ritos estão em desobediência ao que apregoa a Bíblia Sagrada.

Comumente são chamadas a prognosticarem o futuro em programas televisivos, mas seus vaticínios não se cumprem, ainda que os entrevistadores não “prestem contas” dessas profecias falsas (Dt. 18.21,22). Ao invés de buscarem a instrução na sábia Palavra de Deus, buscam orientação dos espíritos e de supostas adivinhações (Dt. 18.11).

As palavras proferidas por esses médiuns (Ex. 20.3,4) não procedem de Deus, mas de ídolos, produto da invenção e religiosidade humana (Dt. 13.1-3). As mensagens místicas se opõem aos fundamentos da verdade bíblica, dentre eles, o principal, a divindade de Cristo (Cl. 2.8,9), bem como a sua humanidade (I Jo. 4.1,2). Além do mais, o centro da profecia não é o próprio Cristo, mas interesses pessoas, que geralmente são revertidos em lucros financeiros (Ap. 19.10). Esse misticismo, já praticado nos tempos de Paulo, instiga os seres humanos à abstinência, cujo fim último é a ostentação de uma pretensa santidade (I Tm. 4.3,4). O misticismo é propenso aos extremismos, por um lado promove a imoralidade sexual (Jd. 4,7), e por outro, encoraja ao legalismo (Cl. 2.16-23).



3. ESPIRITUALIDADE CRISTÃ SIM, MISTICISMO NÃO

O misticismo não é algo novo, mas remendo novo em pano velho. Ele sempre foi praticado na história da religiosidade humana.

Na verdade, misticismo e religiosidade andam de braços dados, é como se fossem os dois lados da mesma moeda. O misticismo não se adequa à verdade bíblica, justamente por isso, foge dela, não dá a mínima atenção a estudos bíblicos. As práticas místicas estão respaldas na mera experiência humana. Onde há misticismo, não existe leitura criteriosa da Bíblia. O mais vergonhoso é perceber que no contexto evangélico moderno, os ritos místicos estão substituindo a leitura bíblica e a oração.

A comunidade evangélica está repleta de superstições e amuletos. Penso que se os apóstolos e reformadores testemunhassem algumas atitudes de determinadas igrejas pretensamente cristãs ficariam escandalizados. Está na hora de resgatamos a genuína espiritualidade cristã. E essa não se fundamenta na mera subjetividade humana, de quem quer que seja: homens ou anjos (Gl. 1.7-9), mas na pregação comprometida da Palavra de Deus, na oração fervorosa no Espírito e na comunhão na igreja vivida em amor. Uma espiritualidade que não leva em conta a ortodoxia, isto é, a apropriada leitura e interpretação da Bíblia, os momentos de devoção fundamentados na Sagrada Escritura, não passa de misticismo. E não importa onde aconteça, seja dentro ou fora dos arraias evangélicos. A espiritualidade verdadeiramente cristã não se confunde com o misticismo, pois essa, além de partir da revelação de Deus, se concretiza em atitudes condizentes com o fruto do Espírito (Gl. 5.22).





CONCLUSÃO

Neste momento, em que a sociedade começa a negar a redução da existência à materialidade, é compreensível que muitos estejam se voltando ao misticismo.

A igreja do Senhor, em resposta a essa carência, precisa assumir uma voz verdadeiramente profética. A enunciação da igreja deva ter como mote o “assim diz o Senhor”, não o “assim digo eu ou qualquer outra entidade”. Para tanto, faz-se necessário que essa busque o caminho da genuína espiritualidade, fundamentada tanto na Palavra quanto no Espírito de Deus.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Plano de Aula do Pb Tony Silva

Lição 03


AS FUNÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS DA PROFECIA

Texto Áureo: Pv. 29.18 - Leitura Bíblica em Classe: Jr. 34.8-11,16,17

Queridos estamos com a lição de numero 3 e Nesta Lição vomos aprender
As Funções Sociais e Politicas da Profecia

Objetivo: Explicar a função precípua da profecia bíblica: e levar o ser humano a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a fim de que haja ordem e bem-estar social.


INTRODUÇÃO

 Queridos na lição de hoje, estudaremos a respeito das funções sociais e políticas da profecia. Conforme veremos nesta aula, esses foram temas recorrentes na profecia bíblica. A princípio, definiremos política e sociedade, em seguida, o papel político e social do profeta no Antigo Testamento, e, ao final, o papel político-social da igreja nos dias atuais.
 Como ja podemos notar que esta lição tem tres repartições:
1 O papel politico e social da profeci
2  O relacionamentos do Profeta com a questão de Ordem social da Nação.
3  Concientizar-se de que a Igreja tem o mesmo pricipio profetico de denunciar as injustiças,amparando os injustiçados.
 1. O CONTEXTO POLÍTICO E SOCIAL

 Amados, a palavra política vem do latim( politicus) e do grego politikus e ambas significam “aquele que reside numa cidade”. A cidade, conforme depreendemos dos estudos no livro do Gênesis, é uma invenção humana, uma tentativa de se organizar e viver por si próprio, sem depender de Deus. Em Gn. 4, Caim, após assassinar seu irmão Abel, fundou a primeira cidade (v. 17). Nesse livro bíblico, a cidade geralmente é um espaço urbano, propício à violência e ao individualismo. Por causa dessa realidade, Deus trouxe o dilúvio sobre a humanidade (Gn. 9). Devido à pecaminosidade humana, a cidade, e por sua vez, a política se tornou necessária com vistas à igualdade social. Mas não podemos esquecer que a sociedade também se encontra em condição de queda. A construção da Torre de Babel, no capítulo 11 de Gênesis, revela a situação da sociedade sem Deus. O resultado da política humana na sociedade se dá através de um processo de confusão, ainda que essa seja necessária, na verdade, uma providência divina para que o homem não chegue às alturas. As políticas publicas aspiram, no contexto social, tomar decisões com vistas ao bem da sociedade. Essa pretensão, porém, é afetada pela Queda humana. Os governantes nem sempre agem para o bem do povo, em alguns casos, acontece justamente o contrário. A política, ao invés de trazer justiça social, gera enriquecimento ilícito (corrupção), a construção e adoração do deus Mamon, a difusão da depravação humana, a cultura da morte ao invés da vida, entre outras misérias. Abrimos um parêntese para reconhecer que a Palavra de Deus, necessariamente, não é contra a cidade, haja vista a descida da Cidade Celestial, cujo Rei é o Senhor Jesus (Ap. 21.1-4).
  postado pelo Pb José Roberto


2. A FUNÇÃO SOCIAL E POLÍTICA DO PROFETA

Os profetas do Antigo Testamento viveram debaixo dessa condição de queda governamental. Por isso, quando lemos os relatos dos reis de Israel e Judá, vemos uma alternância de governantes que andavam nos caminhos do Senhor e outros que seguiam o seu próprio caminho. Os sacerdotes, que eram os líderes religiosos, ao invés de observarem os preceitos de Deus, faziam conchavos com os reis, a fim de obterem algum benefício próprio da parte deles. Diante dessa política humana da barganha, Deus levantava seus profetas a fim de confrontarem essas práticas vergonhosas. Os profetas, naquele contexto, como aconteceram com Nata e Gade (II Sm. 7.17; 24.18,19) assumiram a condição de conselheiros dos governantes para que esses não se desviassem da Palavra do Senhor. Mas nem sempre os profetas tiveram prestígio diante dos governantes, o mais comum era que eles fossem rechaçados, e, no caso de Isaias, serrado ao meio (Hb. 11.37). Jeremias, o profeta das lágrimas, passou por situações extremamente adversas em seu ministério porque se opôs aos líderes de Judá que teimavam em seguir seus próprios caminhos, ao invés de seguirem os caminhos do Senhor (Jr. 1.15; 5.15; 6.22; 10.22; 25.9). A denúncia de Jeremias contra o pecado do povo de Judá não se restringia à moralidade, à idolatria, mas também às injustiças sociais (Jr. 7.5-7; 22.3,4). Ao invés de darem ouvidos a Jeremias, os líderes da nação judaica preferiram buscar os conselhos dos seus próprios profetas, que falavam aquilo que eles gostavam de ouvir (II Cr. 36.12,15,16), tais como o falso profeta Hananias (Jr. 28.11).



3. A QUESTÃO SOCIAL E O PAPEL DA IGREJA


O Deus da Bíblia sempre manifestou preocupação com os problemas sociais. No Antigo Testamento, em Ex. 21.2; Dt. 15.1-18, estão escritas algumas determinações sobre a escravatura. Deus limitou o tempo máximo da escravatura entre os hebreus para 6 anos, mas esse mandamento não era observado nos tempos do profeta Jeremias, esse é entre outros motivos para o Senhor demonstrar sua indignação com os judeus (Jr. 34.8-11). As injustiças sociais também foram denunciadas pelo Senhor, através dos seus profetas: Miquéias (Mq. 6.8), Ezequiel (34.2-4, 20-25), Amós (5.21-24). Mas essa não é particularidade dos profetas do Antigo Testamento, no Novo Testamento encontramos várias passagens bíblicas que revelam a insatisfação do Senhor em relação às injustiças sociais: os fariseus que julgavam as pessoas pelos seus pecados morais, mas não atentavam para os pecados sociais (Mt. 23.1-12); o próprio Jesus demarcou a necessidade do comprometimento social da igreja (Mt. 25.31-46) e se mostrou restritivo em relação à salvação dos ricos, haja vista o amor que eles têm pelo dinheiro (Mc. 10.17-27). Tiago, em sua epístola, traz recomendações diretas à igreja sobre os cuidados com os problemas sociais (Tg. 1.27; 2.14-17). Isso porque a igreja, seguindo o modelo de Jesus e dos apóstolos, vê o ser humano em sua integralidade: corpo, alma e espírito (I Ts. 5.23).



CONCLUSÃO

    A igreja do Senhor não pode esquecer que Deus ama a justiça (Is. 61.8) e recomenda que a essa deva ser perseguida (Dt. 16.19,20) em favor dos necessitados (Sl. 83.3). Diante de tais advertências, cabe a igreja, nesses dias cruciais, assumir uma postura profética em relação à política e a sociedade. A agenda evangélica não deva privilegiar apenas o aborto, o homossexualismo e a eutanásia (entre outros temas corriqueiros), mas também a injustiça social e a corrupção política. Para tanto, faz-se necessário que a igreja permaneça em sua condição profética, sem fazer conchavos com políticos, em especial com aqueles que carregam uma ficha suja.
 Queridos estamos chegado ao fim desta Aula de Hoje espero que vocêtenha encontrado a Juda neste plano de Aula dominical do Pb Tony Silva, Fica com Deus e tenham uma boa aula, paz..........

NOVA PENTECOSTAL DA ASSEMBLÉIA DE DEUS AGORA!