sábado, 27 de outubro de 2012

Joel – O Derramamento do Espírito Santo



Tema: “Joel – O Derramamento do Espírito Santo”
  
Texto Áureo: At 2.17
  
INTRODUÇÃO
Paz amados, hoje quero compartilar a lição 3 do 4º Trimestre de 2012, que por sua vez comenta os profetas menores, e nesta feita vamos comentar  sobre o movimento
de maior proeminência da Igreja, aproveite para elaborar suas perguntas
talvez mediar alguns debates.
- Se você concordar pode dizer que o movimento pentecostal foi o
que mais se aproximou daquele iniciado pelos apóstolos no dia de
pentecostes, lembrando que esse movimento não garante a salvação,
pois a salvação é garantida pelo sacrifício de Cristo e não pelos dons
espirituais, nem pelas línguas estranhas.
- O movimento pentecostal da atualidade teve início em 1906, com
William Seymour, na rua Azuza em Los Angeles, na Califórnia nos
Estados Unidos. Onde um grupo de crentes foram batizados pelo
Espírito Santo, surgindo o movimento que se alastrou pelo mundo.
-“profeta pentecostal”, esse título é devido a maior profecia desse
profeta em Joel 2.28,29. Portanto amados (as) Temos muito aprender         
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1. O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO

1. Contexto histórico.
“Joel e sua época”,  Queridos, é importante ao professor (a)  passar para os alunos as
divisões na história de Israel, você pode usar os fatos mais importantes
para marcar as fases,  Pode segui alguns destes exemplos:
1) saída do Egito (1447 a.C.)
2) início da monarquia com Saul( 1095 a.C.)
3) divisão do reino – Roboão ( 931 a.C.)
4) cativeiro de Israel (722 a.C.)
5) cativeiro de Judá (586 a.C), e
6) nascimento de Cristo. (1)
- Diante dessa estrutura histórica e a data aproximada na lição, você pode
situar Joel como  a divisão do reino e o cativeiro de Israel. Podemos intender isso com mais detalhes lendo a lição a Bíblia Pentecostal e outros livros  

2. Posição de Joel no cânon sagrado.
- Não esqueça de contextualizar seus alunos, dê uma explicação
rápida sobre as traduções mencionadas.
“Septuaginta”, Antigo Testamento traduzido para o grego.
“Vulgata Latina”, tradução da Bíblia completa para o latim.

3. Estrutura e mensagem.
 Os leitores sacros podem logo entender o que deixou o profeta Joel muito conhecido pela Igreja, no dia do pentecoste quando Deus derramou do seu Espírito fazendo assim o
cumprimento da  profecia feita por  Joel 2.28,29 em Atos 2.17,18.
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2. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
           
            1. Sua personalidade.
            - Se Ele tem uma personalidade, então pode sentir, pode ser entristecido,
pode chorar, pode se alegrar, etc.

2. Sua divindade.
Amados mediante tudo que já foi visto os atos do Espírito Santo, a inda hoje no seculo 21 algumas pessoas mal intencionadas, duvida da atuação do Espírito Santo, no passado  alguns chegaram a duvidar da divindade do Espírito Santo, porém
com o surgimento da doutrina Triunidade Santa, foi reconhecido
por toda a Igreja que o Senhor Deus são três pessoas na mesma
essência, Pai, Filho e Espírito Santo.
- A doutrina do Triunidade não aparece expressa na Bíblia ela está
implícita a partir de alguns textos como Mt 28.19.

3. Como uma pessoa pode ser derramada?
- “grupos religiosos”, as Testemunhas de Jeová são os que mais se
opõem a divindade do Espírito Santo, eles acreditam que o Espírito
de Deus é somente uma força ativa, e não uma pessoa.
assaram.
“Concílio de Nicéia”, realizado na cidade de Nicéia em 325 d.C. a
fim de estabelecer pontos importantes da fé cristã como a crença na
divindade de Cristo, embora ela sempre esteve presente nas Escrituras
ainda assim haviam grupos que se opunham.
- O reconhecimento pela liderança da Igreja de que o Espírito Santo
é Deus e assim o estabelecimento da Santíssima Trindade foi
determinado no Concílio de Constantinopla em 381 d.C.
- Os fiéis sempre acreditaram na divindade do Filho e do Espírito
Santo, e esses concílios só serviram para derrubar os opositores e
orientar toda as congregações.

4. Linguagem metafórica.
- “metáfora”, é a atribuir significado a algo para explicar uma
verdade ou tese.
Ex: a verdade é que o Espírito Santo foi dado para habitar naquele que
aceitou o sacrifício de Cristo na cruz;
metáfora é dizer que esse Espírito foi derramado como se fosse um
líquido.
 - Convém acrescentar que no Antigo Testamento, o Espírito Santo
era dado em porção sempre para uma obra específica. 2 Rs 2.9.
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3. HORIZONTES DA PROMESSA
- “Horizonte”, é o ponto mais distante que um observador consegue ver
devido a curvatura da Terra.
- A promessa aqui é aquela do “derramar do Espírito Santo”, então o
horizonte da promessa é o ponto mais distante onde essa promessa
alcançaria.

1. Ponto de partida.
“apenas para a era apostólica”, essa tese é sustentada por muitos
crentes das igrejas tradicionais como os batistas por exemplo, já os
teólogos assembleanos creem que a efusão do Espírito Santo são para
todas as épocas até a volta de Cristo.
A tese tradicional afirma que era necessário para aquele momento que
a Igreja primitiva passava, a manifestação do Espírito Santo, porém
convém afirmar que a Igreja tem enfrentado em muitos lugares ainda
um clima de perseguição e descrença semelhantes ao vivenciado
pela Igreja apostólica.

2. Comunicação divina.
“fundamentar doutrinas”, é sustentar uma doutrina com base em
revelações um irmão que se diz profeta falou, convém analisar segundo
a Palavra de Deus, muitas pessoas tomam decisões importantes por que
alguém profetizou ou revelou. Existem muitas histórias de grandes
decepções por conta dessas visões que se tem distribuído nas igrejas.
- É preciso avaliar as profecias segundo a Palavra de Deus.

4. O FIM DOS TEMPOS

1. Sinais.
- Os sinais, na verdade servem mais para os crentes do que para os
ímpios, pois eles confirmam aquilo que se tem anunciado desde  que
se prega o Evangelho do Reino.
- Os sinais não são para alguém crer, e sim para mostrar para aquele
que já creu que Deus está com ele. Mc 16.17
“manifestações teofânicas”, são manifestações da divindade em
elementos do reino humano. Aqui está se falando que os sinais descritos
no livro de Joel são as manifestações de Deus aos homens.

2. Etapas.
- “últimos dias”, pelo Novo Testamento, são considerados últimos,
os dias de Cristo até o arrebatamento da Igreja.
“epílogo”, desfecho, conclusão de uma história, no caso aqui é a conclusão
da história da humanidade.
“dia do Senhor”, se não ficou claro diga para os alunos que esse
grande e terrível dia do Senhor é a Grande Tribulação.

3. Resultado.
- “YHWH”, esse tetragrama representa a palavra em hebraico “Eu Sou” que
Deus havia dito a Moisés como seu nome, para que ele o apresentasse aos
filhos de Israel.
- Os vários nomes de Deus que aparecem nesse tópico são derivados do
tetragrama sagrado. Surgiu tantos nomes derivados devido aos judeus
terem esquecido como se pronunciava o nome do Senhor, então uns
escribas usaram as sílabas do nome Adonai em hebraico para dar
som as consoantes do tetragrama, surgindo assim esses nomes: Jeová,
Yahweh, Javé, Yehovah. Cuidado para não embolar a cabeça dos
alunos. rsrsrs
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CONCLUSÃO
“dispensação da Igreja”, dispensação é a forma como o Senhor se
faz conhecer aos moradores da Terra e como os prova. São setembro
dispensações: inocência, consciência, governo humano, governo
patriarcal, Lei, Graça (Igreja), Milênio.
“sui generis”, quer dizer de seu próprio gênero, ou seja, única no seu
gênero. O cristianismo é uma religião diferente de qualquer outra no
mundo.
- Relembre os pontos mais importantes.
MEUS AMADOS CHEGAMOS AO FIM DE MAIS UMA PRECIOSA AULA DESEJO QUE VOCÊ USUFRUA BEM, TENHAM UMA BOA AULA
Plano de aula do Pb Tony Silva  ///comentário Marcos André ///

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Oseias - A Fidelidade no Relacionamento Com Deus


Tema: “Oseias - A Fidelidade no Relacionamento Com Deus”
  
Texto Áureo: 2 Co 11.2
  
INTRODUÇÃO
Paz queridos, ja faz dias que não tenho comentado uma liçao, estive fazendo algo, mais hoje venho por as mãos no arado,  Amado(a) professor(a), inicie esta lição falando do casamento de Oseias
e sua esposa prostituta. Lembrando que Deus usou isso para mostra 
como Ele se sentia em relação à nação de Israel. Você pode também comentar que quando
uma igreja ou até um servo de Deus toma a atitude de buscar outros
deuses, ou tirar Deus do primeiro lugar em sua vida, ele também
estará fazendo igual a Gomer, esposa de Oséias.      
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1. O LIVRO DE OSEIAS

1. Contexto histórico.
“entre 793-753 aC”, note que o tempo vai do maior para o menor, pois
antes de Cristo, nós contamos o tempo ao contrário até o ano 1 a.C. que
foi o ano em que Jesus nasceu.
- Veja que Samaria foi invadida pelo rei da Assíria Sargão II em 722 a.C.
31 anos depois do ministério do profeta Oséias. Note quanto tempo o
Senhor deu para eles se arrependerem.
“apostasia generalizada”, se analisarmos os livros de Reis veremos
que após a divisão do reino em reino do Norte e reino do Sul, nenhum
dos reis que reinaram em Samaria tentaram levar a Nação a se consertar
com o Senhor Deus.

2. Estrutura.
“ARA”, Almeida Revista e Atualizada, é uma versão da tradução feita
por João Ferreira de Almeida, de linguagem um pouco mais atual.
“TB”, Tradução Brasileira, concluída em 1914 por uma equipe de teólogos
e eruditos seculares como Rui Barbosa e José Veríssimo. Não é muito
conhecida e não agradou muito aos leitores.
- “prosa”, é o tipo de narração onde não há preocupação com ritmo ou
com rima, onde o objetivo do narrador é apenas contar fatos, sem
embelezamentos de qualquer espécie.
- O objetivo principal dessa forma de profecia era fazer com que o
povo entendesse como o Senhor se sentia em relação a nação de Israel,
pois o Senhor resgatou seu povo do Egito, da casa da servidão e no
momento em que o povo foi após outros deuses o Senhor classificou
como prostituição e adultério.

3. Mensagem.
- “apostasia”, a mensagem do profeta Oseias pode ser aplicada hoje
para as igrejas em a apostasia tem entrado porta adentro.
“metáfora”, é a expressão que produz sentido figurado pela
comparação.
“dez tribos do”, após a divisão no reino, o reino do Norte
ficou com dez tribos, sendo a capital Samaria.
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2. O MATRIMÔNIO
           
            1. Etimologia.
            “etimologia”, é o estudo da origem e construção das palavras.
“processo legítimo de procriação”, procriação é a multiplicação da
espécie através da geração de filhos. Esse processo se for fora do casamento
não tem legitimidade, pois a procriação sem casamento pode danificar
a estrutura moral de uma pessoa e de um povo. É na presença de um pai
e uma mãe que a criança aprende os referenciais de uma sociedade.

2. Simbolismo.
“gozo”, é o prazer de ter uma família, de ter alguém do lado para compartilhar
as alegrias e as dificuldades da vida.
“reciprocidade”, é a qualidade do que corresponde , ex.: quando se ama e é
amado, quando se ajuda e é ajudado, nesses casos houveram reciprocidade.

3. A ordem divina parar casamento de Oseias.
“dificuldade em aceitá-la”, nossa mente demora a digerir essa atitude de
Deus em colocar seus servo em um casamento já arruinado. Porém o
propósito de Deus era grande. Ele queria passar uma mensagem para
toda a nação.
- Atualmente muitos gostam de ostentar o título de profeta, mas não
tem coragem de passar metade do que aqueles profetas passaram.
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3. A LINGUAGEM DA RECONCILIAÇÃO

1. O casamento restaurado.
“falarei ao coração”, aqui mostra a profecia de como Deus atrairia a
sua noiva (Igreja), com uma palavra ao coração. É assim que Jesus
faz, Ele fala ao nosso coração pela mensagem da cruz.
- “alvejados”, quer dizer abatidos pela palavra de Deus. Essa Palavra
nos constrange a segui-lo.

2. O vale de Acor e a porta de esperança.
“lugar de restauração”, Deus usa o profeta para trazer uma mensagem
até ao dia de hoje, pois a obra de restauração é uma das principais obras
que Jesus faz com seu povo hoje.

3. A reconciliação.
- ...

4. O BANIMENTO DA IDOLATRIA EM ISRAEL

1. Meu marido, e não meu baal.
“jogo de palavras”, ocorre quando se pronuncia algo aparentemente
igual, mas com sentidos totalmente opostos. Isso se faz para chamar a atenção
para a mensagem e embelezar aquilo que se está falando.
- Lembre que o jogo de palavras aqui ocorre em hebraico, mas quando se traduz para
o português a semelhança das palavras desaparecem e o texto passa a ser
uma narração simples.
“portanto “marido””, assim era conhecido baal e o povo de Israel estava
corrompido com essa entidade. Dessa forma entendemos que o livro de
Oseias tem uma mensagem para aqueles que estava envolvido com o
marido baal, são como prostitutas.
- Essa mensagem se aplica aos crentes de hoje em dia que vivem na idolatria
do mundo e no domingo está na igreja parecendo crente.
2. O fim do baalismo.
-...
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CONCLUSÃO
- Relembre aos alunos que os profetas do tempo de Oseias pregavam com
as suas vidas e sofriam muito com isso. Assim hoje aqueles que se dizem
profetas, no mínimo tem que ter uma vida de exemplo daquilo que pregam.
- Relembre os pontos mais importantes que podem ser aplicados aos crentes
hoje. A aplicação da lição é a melhor forma do aluno aprender.

 Boa aula para todos   

Comentário   Pb Tony Silva/Marcos André – professor

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O Perigo de querer Barganhar com Deus

Plano de Aula do Pb Tony Silva
TEMA: O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS.
 Texto Áureo " Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?" (Sl 116.12) 
                                                        Introdução
     Amados estamos deparado com uma lição que é o foco dos materialistas, quais se sentem que pode negociar com Deus, acham que são capaz de irem alem de seus limites, isso brincam de pequenos deus, e ja existem seitas se dizendo cristã entrando cada vez mais nesta teoria de barganhar com Deus. O diabo tentou negociar com Jesus mais Jesus, o repreendeu pondo o diabo no lugar de diabo, e Deus no lugar de Deus.O assunto desta lição diz respeito a algumas distorções promovidas por falsos mestres no que diz respeito ao buscar as bênçãos de Deus e o seu poder. Amados a  Teologia da Prosperidade está fundamentada na relação de causa e efeito, isto é, na possibilidade do ser humano barganhar com Deus. Queridos na aula de hoje, é possível  destacar essa impossibilidade, tendo em vista a graça de Deus, que desconstrói essa relação de troca. No início, mostraremos que a Bíblia, como Palavra de Deus, condena a barganha com Deus, em seguida, que esse tipo de ensinamento é perigoso por desconsiderar o favor imerecido de Deus.
 Querido tenham uma boa Aula...


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 4.1-11. 
1 - Então, foi conduzido JESUS pelo ESPÍRITO ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 - E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; 3 - E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de DEUS, manda que estas pedras se tornem em pães. 4 - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de DEUS. 5 - Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 - e disse-lhe: Se tu és o Filho de DEUS, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 - Disse-lhe JESUS: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu DEUS. 8 - Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. 9 - E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. 10 - Então, disse-lhe JESUS: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu DEUS, adorarás e só a ele servirás. 11 - Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.



Palavra Chave - Barganha: Tentar negociar ou trocar algo com DEUS a fim de obter algum benefício.

“Paulo, o apostolo, nos disse que mesmo se um anjo nos pregasse outro evangelho, este evangelho seria anátema (MALDITO).

                                    O que seria outro evangelho? 

    Outro evangelho é um evangelho diferente daquele deixado por Jesus e que Ele ordenou a seus seguidores de irem e anunciarem.
O verdadeiro evangelho é puro e simples. Ele esta descrito nas paginas de nosso manual de fé e pratica a bíblia sagrada.
      É um evangelho de milagres, pois alguém consegue mostrar um milagre maior que este, pegar um pecador que alem de merecer estava condenado eternamente e torna-lo um salvo com vida eterna garantida ao lado de Deus?
Mas este milagre perdeu a importância para muitos que preferem milagres secundários como cura e prosperidade.
   Jesus cura, claro que sim,mas mais importante que uma cura física que ele pode realizar esta na cura da alma doente e condenada a morte.
     Jesus dá prosperidade, claro que sim, mas o que é prosperidade? Muito dinheiro no bolso? Prosperidade é viver com Deus e feliz por saber que ele cuida de nos e portanto não necessitamos andar ansiosos por coisa alguma, pois assim como o Pai cuida dos lirios do campo e das aves cuida de nós.

LEITURA DIÁRIA


Segunda - 2 Pe 2.15
A barganha e o “prêmio da injustiça”


Terça - Jo 18.36
A barganha firma-se no poder terreno


Quarta - Is 55.8
Deus oferece oportunidades


Quinta - Rm 1.24
A barganha troca o Criador pela criatura


Sexta - Is 44.14-17
A barganha transforma objetos em deuses


Sábado - 1 Tm 4.7
A barganha procura disputas

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Conscientizar-se de que as Escrituras condenam a barganha.
  • Descrever alguns pressupostos da “Teologia da Barganha”.
  • Explicar qual é o perigo de se tentar barganhar com Deus.

 BARGANHA NA BÍBLIA

1. No Antigo Testamento. O livro de Jó relata a história do patriarca que, abençoado por Deus, teve sua família e bens perdidos em pouquíssimo tempo (1-2). Sua fidelidade, porém, era algo que transcendia todas as suas posses. Assim, mesmo tendo o Diabo dito que Jó negaria ao Senhor se viesse a perder tudo (1.6-12; 2.1-10), isto não aconteceu (1.22). Ele não precisou barganhar com o Senhor para ser abençoado; sua fidelidade a Deus foram suficientes (42.10-17).
2. Em o Novo Testamento. Até mesmo ao próprio Cristo o tentador teve coragem de propor uma barganha (Mt 4.8-10). Mais tarde, Simão, o mago, ofereceu dinheiro a Pedro e a João em troca da capacidade de se conceder o batismo com o Espírito Santo (At 8.14-24). E por causa disso, foi duramente repreendido pelos apóstolos. Cuidado, não se negocia com coisas santas.
3. As Escrituras condenam a barganha. As Escrituras evidenciam que barganhar com Deus é tentar negociar o inegociável: a simplicidade do Evangelho de Cristo Jesus (2 Co 11.3). O meigo nazareno é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), por isso, devemos servi-lo voluntária e espontaneamente, certos de que Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7). As Sagradas Escrituras destacam o amor como o elemento supremo de devoção a Deus e de profunda compaixão pelo próximo. Em Cristo, somos impulsionados a amar uns aos outros sem esperar nada em troca, pois é exatamente isto que nos caracteriza como discípulos do Mestre (Jo 13.35).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, a barganha é reprovada pelo Senhor.

II. PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”

1. A falsa doutrina do direito legal. A teologia da barganha tem como pressuposto a doutrina do direito legal do crente. Segundo essa crença exótica e antibíblica, Jesus Cristo, ao morrer na cruz, conquistou para os crentes muitos direitos. Cabe agora ao cristão conscientizar-se da existência deles e reivindicar, para si, a sua concretização. Dessa forma, a posse da bênção é um direito líquido e certo e que não depende da vontade divina.
A doutrina do direito legal, ensinam os falsos mestres, deu amplos poderes ao crente. E este, agora, pode usá-los como moeda de troca sem levar em conta o querer divino. Os tais ensinadores acreditam que Deus não tem direito de dizer “não” a quem Ele conferiu o direito de exigir. A suma desse ensino perigoso e bizarro é que o fiel ganha todos os direitos e Deus perde toda a soberania! Ou seja, segundo esse aleijão doutrinário, Deus não passa de um fantoche nas mãos do crente. No entanto, ignoram os pregadores da Teologia da Prosperidade o fato de o Soberano não dividir a sua glória com ninguém (Is 42.8).
2. A prática do determinismo. Já é bastante conhecida a famigerada doutrina do determinismo que ensina, entre outras coisas, que não é mais preciso orar e sim determinar! Para os que propagam essa teologia, a vontade divina, pouco importa. A verdade, porém, é que Deus não é refém de lei alguma, pois Ele é soberano (Is 55.8). Ele criou todas as coisas e de todas é Senhor.
A expiação de Cristo proveu a bênção da cura tanto da alma como do corpo (1 Pe 2.24; Mt 8.16,17). Ele proveu-nos também o direito à vida eterna e a provisão para uma vida plena (Jo 10.10). Não obstante, isso não significa que o crente não passará por adversidades, sofrimentos ou tampouco que ele jamais virá a adoecer. A Palavra de Deus afirma que a redenção plena do ser humano só será uma realidade quando, por Cristo, e nos últimos dias, a glória final for revelada nos filhos de Deus (Rm 8.19,23; Ap 21.4,5).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O crente não tem o direito de barganhar com Deus como ensina erroneamente a “teologia da barganha”.

III. O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS

1. O perigo de se ter um Deus imanente, mas não transcendente. Embora, Deus seja o grande Criador, intervém na sua criação e se relaciona com ela (imanência) (2 Co 6.16). Não estamos entregues à própria sorte. O Senhor tem prazer em nos abençoar. Entretanto, não podemos nos esquecer que Ele é soberano e está acima de toda criação (transcendência). Podemos vê-lo nas coisas criadas (Sl 19.1), mas isso não significa que tudo é Deus, porque Ele é distinto de sua criação (transcendência).
Ao priorizar a relação de Deus com a criação, a Teologia da Prosperidade ignora propositalmente a soberania e a vontade divinas. O Todo-Poderoso acaba por torna-se uma simples marionete nas mãos do ser humano. Nessa concepção, o papel de Deus assemelha-se ao de um garçom que existe apenas para servir e satisfazer as exigências dos seus clientes.
2. O perigo de se transformar o sujeito em objeto. A teologia da barganha transforma o acessório em objetivo. Transforma gente em mercadoria e a fé em um grande negócio! Observa-se hoje que muitos pregadores midiáticos mantêm seus ministérios não para glória de Deus, mas para atenderem a uma demanda do mercado religioso. É um evangelho que procura satisfazer vontades e não necessidades. O culto, que à luz da Bíblia, deve estar em torno de Deus, passa a ser tão somente um momento de autossatisfação. Isto quer dizer que os bens materiais passam a ser a razão de viver das pessoas. É a adoração à criatura em vez de ao Criador (Rm 1.24,25).
3. O perigo da espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos. A prática da barganha transforma o relacionamento com Deus em algo meramente técnico e interesseiro. Para que gastar horas buscando a Deus em oração se é possível encurtar o caminho através de “fórmulas de fé” que têm o poder de colocar Deus na parede? A fé é reduzida a uma fórmula e Deus a um bem de consumo! O relacionamento com o Eterno deixa de existir e é substituído por um jogo de interesses onde se objetiva unicamente a aquisição de vantagens materiais e muitas vezes iníquas. Tal ensino faz da vida cristã algo superficial e vergonhoso. Aquilo que Paulo ensinou sobre a piedade (1 Tm 4.7) perde completamente a sua razão de ser, pois as posições invertem-se e Deus passa a ser, inconscientemente, na cabeça de algumas pessoas, algo que pode ser controlado ao seu bel-prazer.

SINOPSE DO TÓPICO (III)

A barganha faz com que o relacionamento com Deus se torne algo meramente mecânico e interesseiro.

   Conclusão 
Amados Já estamos no fim desta aula, tente absorver augo para sua jornada espiritual, o mundo esta agindo no maligno, mais ainda é possível ser fiel, e confiar em Deus, e ter um coração agradecido, Deus não quer o seu mal, lembre-se o Senhor Deus que se aprofundar mais sua intimidade com você.. Paz tenham uma boa Aula

Agradecimentos
 A Deus aos nossos blogueiros, ao Ev Luiz H.  ao   Professor Sérgio Christino