sábado, 18 de fevereiro de 2012

O Perigo de querer Barganhar com Deus

Plano de Aula do Pb Tony Silva
TEMA: O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS.
 Texto Áureo " Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?" (Sl 116.12) 
                                                        Introdução
     Amados estamos deparado com uma lição que é o foco dos materialistas, quais se sentem que pode negociar com Deus, acham que são capaz de irem alem de seus limites, isso brincam de pequenos deus, e ja existem seitas se dizendo cristã entrando cada vez mais nesta teoria de barganhar com Deus. O diabo tentou negociar com Jesus mais Jesus, o repreendeu pondo o diabo no lugar de diabo, e Deus no lugar de Deus.O assunto desta lição diz respeito a algumas distorções promovidas por falsos mestres no que diz respeito ao buscar as bênçãos de Deus e o seu poder. Amados a  Teologia da Prosperidade está fundamentada na relação de causa e efeito, isto é, na possibilidade do ser humano barganhar com Deus. Queridos na aula de hoje, é possível  destacar essa impossibilidade, tendo em vista a graça de Deus, que desconstrói essa relação de troca. No início, mostraremos que a Bíblia, como Palavra de Deus, condena a barganha com Deus, em seguida, que esse tipo de ensinamento é perigoso por desconsiderar o favor imerecido de Deus.
 Querido tenham uma boa Aula...


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 4.1-11. 
1 - Então, foi conduzido JESUS pelo ESPÍRITO ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 - E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; 3 - E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de DEUS, manda que estas pedras se tornem em pães. 4 - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de DEUS. 5 - Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 - e disse-lhe: Se tu és o Filho de DEUS, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 - Disse-lhe JESUS: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu DEUS. 8 - Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. 9 - E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. 10 - Então, disse-lhe JESUS: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu DEUS, adorarás e só a ele servirás. 11 - Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.



Palavra Chave - Barganha: Tentar negociar ou trocar algo com DEUS a fim de obter algum benefício.

“Paulo, o apostolo, nos disse que mesmo se um anjo nos pregasse outro evangelho, este evangelho seria anátema (MALDITO).

                                    O que seria outro evangelho? 

    Outro evangelho é um evangelho diferente daquele deixado por Jesus e que Ele ordenou a seus seguidores de irem e anunciarem.
O verdadeiro evangelho é puro e simples. Ele esta descrito nas paginas de nosso manual de fé e pratica a bíblia sagrada.
      É um evangelho de milagres, pois alguém consegue mostrar um milagre maior que este, pegar um pecador que alem de merecer estava condenado eternamente e torna-lo um salvo com vida eterna garantida ao lado de Deus?
Mas este milagre perdeu a importância para muitos que preferem milagres secundários como cura e prosperidade.
   Jesus cura, claro que sim,mas mais importante que uma cura física que ele pode realizar esta na cura da alma doente e condenada a morte.
     Jesus dá prosperidade, claro que sim, mas o que é prosperidade? Muito dinheiro no bolso? Prosperidade é viver com Deus e feliz por saber que ele cuida de nos e portanto não necessitamos andar ansiosos por coisa alguma, pois assim como o Pai cuida dos lirios do campo e das aves cuida de nós.

LEITURA DIÁRIA


Segunda - 2 Pe 2.15
A barganha e o “prêmio da injustiça”


Terça - Jo 18.36
A barganha firma-se no poder terreno


Quarta - Is 55.8
Deus oferece oportunidades


Quinta - Rm 1.24
A barganha troca o Criador pela criatura


Sexta - Is 44.14-17
A barganha transforma objetos em deuses


Sábado - 1 Tm 4.7
A barganha procura disputas

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Conscientizar-se de que as Escrituras condenam a barganha.
  • Descrever alguns pressupostos da “Teologia da Barganha”.
  • Explicar qual é o perigo de se tentar barganhar com Deus.

 BARGANHA NA BÍBLIA

1. No Antigo Testamento. O livro de Jó relata a história do patriarca que, abençoado por Deus, teve sua família e bens perdidos em pouquíssimo tempo (1-2). Sua fidelidade, porém, era algo que transcendia todas as suas posses. Assim, mesmo tendo o Diabo dito que Jó negaria ao Senhor se viesse a perder tudo (1.6-12; 2.1-10), isto não aconteceu (1.22). Ele não precisou barganhar com o Senhor para ser abençoado; sua fidelidade a Deus foram suficientes (42.10-17).
2. Em o Novo Testamento. Até mesmo ao próprio Cristo o tentador teve coragem de propor uma barganha (Mt 4.8-10). Mais tarde, Simão, o mago, ofereceu dinheiro a Pedro e a João em troca da capacidade de se conceder o batismo com o Espírito Santo (At 8.14-24). E por causa disso, foi duramente repreendido pelos apóstolos. Cuidado, não se negocia com coisas santas.
3. As Escrituras condenam a barganha. As Escrituras evidenciam que barganhar com Deus é tentar negociar o inegociável: a simplicidade do Evangelho de Cristo Jesus (2 Co 11.3). O meigo nazareno é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), por isso, devemos servi-lo voluntária e espontaneamente, certos de que Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7). As Sagradas Escrituras destacam o amor como o elemento supremo de devoção a Deus e de profunda compaixão pelo próximo. Em Cristo, somos impulsionados a amar uns aos outros sem esperar nada em troca, pois é exatamente isto que nos caracteriza como discípulos do Mestre (Jo 13.35).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, a barganha é reprovada pelo Senhor.

II. PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”

1. A falsa doutrina do direito legal. A teologia da barganha tem como pressuposto a doutrina do direito legal do crente. Segundo essa crença exótica e antibíblica, Jesus Cristo, ao morrer na cruz, conquistou para os crentes muitos direitos. Cabe agora ao cristão conscientizar-se da existência deles e reivindicar, para si, a sua concretização. Dessa forma, a posse da bênção é um direito líquido e certo e que não depende da vontade divina.
A doutrina do direito legal, ensinam os falsos mestres, deu amplos poderes ao crente. E este, agora, pode usá-los como moeda de troca sem levar em conta o querer divino. Os tais ensinadores acreditam que Deus não tem direito de dizer “não” a quem Ele conferiu o direito de exigir. A suma desse ensino perigoso e bizarro é que o fiel ganha todos os direitos e Deus perde toda a soberania! Ou seja, segundo esse aleijão doutrinário, Deus não passa de um fantoche nas mãos do crente. No entanto, ignoram os pregadores da Teologia da Prosperidade o fato de o Soberano não dividir a sua glória com ninguém (Is 42.8).
2. A prática do determinismo. Já é bastante conhecida a famigerada doutrina do determinismo que ensina, entre outras coisas, que não é mais preciso orar e sim determinar! Para os que propagam essa teologia, a vontade divina, pouco importa. A verdade, porém, é que Deus não é refém de lei alguma, pois Ele é soberano (Is 55.8). Ele criou todas as coisas e de todas é Senhor.
A expiação de Cristo proveu a bênção da cura tanto da alma como do corpo (1 Pe 2.24; Mt 8.16,17). Ele proveu-nos também o direito à vida eterna e a provisão para uma vida plena (Jo 10.10). Não obstante, isso não significa que o crente não passará por adversidades, sofrimentos ou tampouco que ele jamais virá a adoecer. A Palavra de Deus afirma que a redenção plena do ser humano só será uma realidade quando, por Cristo, e nos últimos dias, a glória final for revelada nos filhos de Deus (Rm 8.19,23; Ap 21.4,5).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O crente não tem o direito de barganhar com Deus como ensina erroneamente a “teologia da barganha”.

III. O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS

1. O perigo de se ter um Deus imanente, mas não transcendente. Embora, Deus seja o grande Criador, intervém na sua criação e se relaciona com ela (imanência) (2 Co 6.16). Não estamos entregues à própria sorte. O Senhor tem prazer em nos abençoar. Entretanto, não podemos nos esquecer que Ele é soberano e está acima de toda criação (transcendência). Podemos vê-lo nas coisas criadas (Sl 19.1), mas isso não significa que tudo é Deus, porque Ele é distinto de sua criação (transcendência).
Ao priorizar a relação de Deus com a criação, a Teologia da Prosperidade ignora propositalmente a soberania e a vontade divinas. O Todo-Poderoso acaba por torna-se uma simples marionete nas mãos do ser humano. Nessa concepção, o papel de Deus assemelha-se ao de um garçom que existe apenas para servir e satisfazer as exigências dos seus clientes.
2. O perigo de se transformar o sujeito em objeto. A teologia da barganha transforma o acessório em objetivo. Transforma gente em mercadoria e a fé em um grande negócio! Observa-se hoje que muitos pregadores midiáticos mantêm seus ministérios não para glória de Deus, mas para atenderem a uma demanda do mercado religioso. É um evangelho que procura satisfazer vontades e não necessidades. O culto, que à luz da Bíblia, deve estar em torno de Deus, passa a ser tão somente um momento de autossatisfação. Isto quer dizer que os bens materiais passam a ser a razão de viver das pessoas. É a adoração à criatura em vez de ao Criador (Rm 1.24,25).
3. O perigo da espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos. A prática da barganha transforma o relacionamento com Deus em algo meramente técnico e interesseiro. Para que gastar horas buscando a Deus em oração se é possível encurtar o caminho através de “fórmulas de fé” que têm o poder de colocar Deus na parede? A fé é reduzida a uma fórmula e Deus a um bem de consumo! O relacionamento com o Eterno deixa de existir e é substituído por um jogo de interesses onde se objetiva unicamente a aquisição de vantagens materiais e muitas vezes iníquas. Tal ensino faz da vida cristã algo superficial e vergonhoso. Aquilo que Paulo ensinou sobre a piedade (1 Tm 4.7) perde completamente a sua razão de ser, pois as posições invertem-se e Deus passa a ser, inconscientemente, na cabeça de algumas pessoas, algo que pode ser controlado ao seu bel-prazer.

SINOPSE DO TÓPICO (III)

A barganha faz com que o relacionamento com Deus se torne algo meramente mecânico e interesseiro.

   Conclusão 
Amados Já estamos no fim desta aula, tente absorver augo para sua jornada espiritual, o mundo esta agindo no maligno, mais ainda é possível ser fiel, e confiar em Deus, e ter um coração agradecido, Deus não quer o seu mal, lembre-se o Senhor Deus que se aprofundar mais sua intimidade com você.. Paz tenham uma boa Aula

Agradecimentos
 A Deus aos nossos blogueiros, ao Ev Luiz H.  ao   Professor Sérgio Christino