sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Conspiração dos Inimigos contra Neemias

Texto Áureo
" Estou fazendo uma grande obra,de modo que não poderei descer;porque cessaria esta obra,enquanto eu a deixasse e fosse ter  convosco?" (Ne 6.3b)
    Verdade pratica
O discernimento espiritual é indispensável na condução e execução da obra de Deus,pois as adversidades,são muitas e sutis.


Amados, hoje vamos estuda sobre a conspiração dos inimigos de Neemias, vamos aprender que cada líder precisa de discernimento para não ser enganado pelo o inimigo, fica atento sobre as estrategias do inimigo,e saber que apesar das furais estrategias do inimigo Neemias prevali-seu:
 Sucedeu mais que, ouvindo Sambalate, Tobias, Gesém, o arábio, e o resto dos nossos inimigos que eu tinha edificado o muro e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais, (Ne 6.1)
Amados, na semana passada eu estava ministrando o estudo da lição 4 foi surpreendido na classe por um professor, que defendia Sambalate, confesso que até agora não encontrei fato algum para tal defesa, mai talvez o amado entre na realidade a partir desta lição 5 Pois eu intendo que Um inimigo é aquele que odeia alguém ou algo, e que procura sempre prejudicá-lo. Todos nós estamos passíveis de termos inimigos.
       A obra de Deus tem inimigos. Por bem que você faça, por íntegro que seja, sempre haverá aqueles que movidos por inveja, juízo equivocado, antipatia, cobiça ou influência malígna desejarão e buscarão sempre lhe fazer o mal.


                  INIMIGOS DECLARADOS
         Há inimigos sem cerimônia alguma. Fazem questão que todos saibam o quanto te odeiam. As palavras e ações contra a tua vida são claras e públicas. A campanha contra o teu serviço prestado ao Reino de Deus é aberta. Nem todos os inimigos querem o teu lugar. Eles desejam apenas ver a tua derrota, o teu fracasso, a tua ruína e destruição. Os inimigos declarados nos oferecem uma vantagem, a de saber quem são e onde estão, foi quando falei que existia os inimigos camuflados 
                   INIMIGOS CAMUFLADOS
   Essa classe de inimigos é terrível, pois não se assumem como inimigos. Os inimigos camuflados fazem festa pra você, te recebem sempre com um sorriso largo, te honram publicamente, te abraçam, fazem juras de fidelidade, mas, no íntimo, te odeiam e não te suportam.
  Os inimigos camuflados são maliciosos. Estão sempre por perto em busca de alguma vantagem pessoal: um cargo, um privilégio, dinheiro, benefícios, credibilidade, etc.. Enquanto assim agem, estão sempre envolvidos numa nova conspiração para tentar te derrubar. São cínicos, hipócritas, falso, mentirosos, covardes e diabólicos.
                                            CONSPIRAÇÃO
Sambalate e Gesém enviaram a dizer: Vem, e congreguemo-nos juntamente nas aldeias, no vale de Ono. Porém intentavam fazer-me mal. (Ne 6.2)

Conspirar é tramar ou maquinar algo contra alguém. Os inimigos da obra de Deus e de Neemias tentaram desviá-lo do seu projeto e trabalho. Kidner (2006, p. 107-108) comenta que:
A sugestão do vale de Ono era plausível, porque estava aproximadamente equidistante de Samaria e de Jerusalém. Ao mesmo tempo, estava para Neemias mais de um dia de viagem da sua cidade, e (conforme indica Brockington) bem no limite do seu território ao noroeste, formando fronteira com os distritos de Samaria e de Asdode. Visto que estas duas regiões eram histis (cf. 4.2, 7) o plano cheirava traição. na melhor das hipóteses, a viagem teria desperdiçado dias preciosos; portanto, de modo bastante sábio, baseou sua recusa nisto, e não nas suas suspeitas. Alías, a tradução familiar: 'estou fazendo grande obra', talvez pareça ter um gosto de louvor-próprio. O sentido é melhor transmitido na, e.g., NEB: 'Tenho trabaho importante em mãos,' ou de modo ainda mais objetivo: '... uma tarefa enorme...'
Barber (2003, p. 87) descreve o episódio da seguinte forma:
Este convite, por carta, é uma medida muito astuta. Sua possibilidade é mortal. Os opositores de Neemias estão dizendo: “Vamos ser amigos. Tivemos nossas divergências no passado, mas agora você conseguiu o que queria – já construiu o muro de Jerusalém. Não podemos negar o seu direito de liderar os judeus como você acha melhor. Quer gostemos, quer não, somos vizinhos; temos de viver uns com os outros. Agora que o muro está pronto, é hora de uma conferência de paz. Escolha uma das vilas da planície de Ono. Lá poderemos reunir-nos e resolver nossas diferenças, planejando uma coexistência pacífica.” Tudo isso parece muito magnânimo. O convite promete uma resolução amigável das diferenças de muitos anos. Parece ainda mais razoável porque se sabe que os judeus estão em aperto, cansados e sofrendo pela fome. A “conferência” parece oferecer uma trégua, e certamente será vista pelos moradores de Jerusalém como uma alternativa aceitável à apoquentação. Qual o líder, com as pressões sociais dos cidadãos sobre os seus ombros, como também a responsabilidade militar de proteção da cidade, que não atenderia um convite assim tão aparentemente bondoso? Mas todos esses supostos pontos positivos deixam de lado um fato importante: até que ponto se confia no inimigo quando ele aparece repentinamente com um “ramo de oliveira” na mão? Os historiadores se lembrarão de que a mesma espécie de coisa aconteceu quando o Papa prometeu salvo-conduto a João Huss, como também tratamento justo, se ele apenas fosse à Conferência de Constança. Tais promessas não impediram que Huss fosse preso e queimado no tronco.
Os líderes da obra de Deus na atualidade precisam estar atentos diante de alguns convites para reuniões e conferências, que são verdadeiros laços e armadilhas de inimigos da obra que se fingem de amigos, entre os tais estão os políticos corruptos, que só buscam o próprio interesse, e que só aparecem repentinamente às vésperas de um novo pleito eleitoral, prometendo a terra (e se possível até o céu) para pastores e igrejas. Lopes (2006, p. 103), cita Charles Spurgeon, que nos adverte:
Se os reis vos convidarem para serdes ministros de Estado, não vos deixeis seduzir, deixando a vossa posição sublime de embaixadores de Deus.
Pregadores e pastores (e cada vez mais) trocam ou dividem o seu chamado com o sedutor poder da política secular, onde boa parte acaba se envolvendo em esquemas de corrupção. Acabam desmoralizados e reprovados como políticos e obreiros.
E da mesma maneira enviaram a mim quatro vezes; e da mesma maneira lhes respondi. (Ne 6.4)
Quando as tentativas de entreter Neemias falharam, os inimigos mudaram de estratégia. Partiram para por em dúvida os reais propósitos do servo do Senhor:

Então, Sambalate, da mesma maneira, pela quinta vez, me enviou o seu moço com uma carta aberta na sua mão, e na qual estava escrito: Entre as gentes se ouviu e Gesém diz que tu e os judeus intentais revoltar-vos, pelo que edificais o muro; e que tu te farás rei deles segundo estas palavras; (Ne 6.5-6)

É sempre assim. Quando não podem atacar a objetividade das nossas realizações, os nossos inimigos (de fora e de dentro) apelam para colocar em dúvida a subjetividade de nossas intenções. Quem ainda não sofreu, prepara-se para sofrer com calúnias do tipo "ele está querendo é o seu lugar", "o que ele quer é aparecer", "acho que ele está tramando algum golpe", etc.
Acusaram Neemias de "contratar" ou "por" profetas em Jerusalém para fazer "campanha" em seu favor, num suposto interesse em se tornar rei em Judá:

e que puseste profetas para pregarem de ti em Jerusalém, dizendo: Este é rei em Judá. Ora, o rei o ouvirá, segundo estas palavras; vem, pois, agora, e consultemos juntamente. (Ne 6.7)
No caso de Neemias, a acusação não procedia. Ele, sabiamente, a negou abertamente:
Porém eu enviei a dizer-lhe: De tudo o que dizes coisa nenhuma sucedeu; mas tu, do teu coração, o inventas. (Ne 6.8)
Acontece que usar profetas para legitimar interesses pessoais era, e ainda continua sendo prática corriqueira entre o povo de Deus. Posso citar aqui dois exemplos. O primeiro é o de alguns televangelistas que no desespero de pagar os seus horários na televisão e de manter os seus impérios pessoais, contratam profetas para anunciar milagres financeiros com base em semeaduras destituídas de pudor e de fundamentação bíblica. No final, o televangelista e o falso profeta racham os ganhos da semeadura entre si. Um outro exemplo, é o de líderes que para se manterem ou conquistarem cargos e postos (tronos e poderes), convidam pregadores-profetas para legitimarem suas ambições. Há ainda quem recorra à profecia de encomenda, contando com o apoio dos profetas ou profetisas da própria congregação.
O termo "profeta" deriva-se do hebraico nabhi (aquele que foi chamado, aquele que foi nomeado) e ocorre cerca de 309 vezes na Bíblia. O termo é usado tanto para se referir aos verdadeiros e aos falso profetas. A primeira ocorrência de nabhi está em Gênesis 20.7, onde Abraão é chamado de profeta. A segunda ocorrência acontece em Êxodo 7.1, que diz: "Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis que te tenho posto por Deus sobre faraó; e Arão, teu irmão, será o teu profeta". É exatamente neste sentido (porta-voz) que o termo é utilizado para aqueles que falam em nome de Deus.
O termo grego para "profeta" é prophetes. Trata-se de um substantivo composto da raizphe (dizer, proclamar), do prefixo pro (antes, de antemão). Embora possa ter o sentido de "aquele que prediz", na literatura antiga a combinação do prefixo pro com os verbos para "falar" não possui a idéia de indicar o futuro. Dessa forma, profeta pode significar "o que proclama abertamente", "o que proclama em alta voz", "o que declara abertamente", "o que denuncia abertamente" etc.
Unindo os termos do Antigo e do Novo Testamento, pode-se entender "profeta" como alguém nomeado por Deus para proclamar abertamente e claramente a sua palavra. Dessa forma, a autoridade do profeta reside naquele que o nomeou e na fidelidade para com a mensagem recebida.
OS FALSOS PROFETAS
Os falsos “profetas”, ou seja, aqueles que dizem falar em nome de Deus, são reconhecidos pela ausência de frutos (caráter cristão e compromisso com Deus) em suas vidas, ou pela má qualidade dos mesmos (Mt 7.15-20). Eles geralmente;
- Falam para agradar seus ouvintes ou "patrões" ( I Rs 22.1-6 );
- Falam sem serem autorizados por Deus ( Ez 13.1-9 );
- Suas profecias tendem a afastar o povo da Palavra de Deus ( Dt 13.1-4 );
- Sempre estão procurando tirar vantagens dos seus “dons” em benefício e causa própria ( Nm 22.7; Jd 11 );
Os falsos profetas agem também no que podemos chamar de "profecia pessoal", e nesse âmbito eles fazem e desfazem namoros, noivados e casamentos, orientam líderes em decisões na igreja, atendem os "clientes" em relação às suas decisões nas diversas esferas da vida, são considerados em alguns lugares com mais autoridade do que o pastor da igreja, fazem e acontecem, pintam e bordam.
Observe algo interessante nos textos bíblicos abaixo:
Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra de se não cumpri, nem suceder, como profetizou, esta é a palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenha temor dele. (Dt 18.22)
Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis. (Dt 13.1-4)
Perceba que um falso profeta não é apenas alguém que fala (ou prediz) algo em nome de Deus e que este algo não acontece. O segundo texto deixa claro que um profeta ou sonhador pode anunciar um sinal ou prodígio, e que isto pode vir a acontecer, mas que tal fato não autentica a integridade e a autoridade do profeta, nem a legitimidade da profecia.
Para discernir o falso do verdadeiro a pergunta chave é: Juntamente com a profecia, há um cuidado do profeta em se manter fiel ao Deus da Palavra e à Palavra de Deus?
Lopes (Ibid., p. 103-106), percebe no texto sete armas para vencer o inimigo. São elas:
- O discernimento espiritual (v. 2)
- A compreensão da importância da obra (v. 3)
- A prudência espiritual (v. 3)
- A firmeza de propósito (v. 4)
- A integridade pessoal (v. 6-8)
- Oração por fortalecimento (v. 9b)

CONCLUSÃO

Não deseje o mal, nem a morte de seus inimigos. Ame-os e ore para que eles se convertam a Deus (Mt 5.44). Não viva temeroso ou ansioso diante de suas tramas. Confie e descanse em Deus, que é aquele que nos guarda e protege. Ele cuida de nós. Nada acontece sem a sua permissão. Assim, não pare a obra, nem pare na obra:
"E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?" (Ne 6.3)

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBER, Cyril J. Neemias e a dinâmica da liderança eficaz. São Paulo: Vida, 2003.
KIDNER, Derek. Esdras e Neemias: introdução e comentário. São Paulo, Vida Nova, 2006.
LOPES, Hernandes Dias. Neemias: o líder que restaurou uma nação. São Paulo: Hagnos, 2006. Quero agradecer os amados que tem deixado estas ajudas para nós   que umidamente aceitamos como benção de Deus, aos queridos que nos seguem obrigado PODE COPIAR 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A vida nova do Novo Convertido

'"Texto Áureo": Assim que se alguem esta em Cristo,nova criatura é: As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2Co 5.17).
 VERDADE PRATICA: Mediante o novo nascimento,mantemos plena comunhão com Deus,reconhecendo o seu Senhorio em todads as esferas de nossa vida//
 OBJETIVOS: Depois de estuda esta lição precisamos esta haptos para explicarmos 
1º Que pela fé em Cristo nos tornamos novas criaturas 
2º Saber que tudo em Jesus se fez novo, e o passado ficou para traz:
 3º Saber que quando nos estamos em Cristo temos um novo olhar, uma nova atitude e uma vida abençoada. 


RESUMO DA LIÇÃO 3 - A VIDA DO NOVO CONVERTIDO
I. O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURA
1. Uma nova criação.
2. Transformação radical.
3. Uma nova dimensão de vida.
II. O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO
1. O passado ficou para trás.
2. "Eis que tudo se fez novo".
3. É tempo de avançar.
III. QUANDO ESTAMOS EM CRISTO
1. Temos um novo olhar.
2. Temos uma nova atitude.
3. Temos uma nova vida abençoada.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE2 Coríntios 5.17; Tito 2.11-13; 3.3-8
Coríntios 5
17 - Assim que, se alguém está em CRISTO, nova criatura é: as coisas velhas já passaram: eis que tudo se fez novo.
Tito 2
11 - Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, 12 - ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, 13 - aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande DEUS e nosso Senhor JESUS CRISTO,
Tito 3
3- Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. 4- Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, 5 - não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, 6- que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO, nosso Salvador, 7para que. sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. 8- Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em DEUS procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.

INTRODUÇÃO: Queridos hoje estamos com a lição três deste trimestre, neta lição vamos falar de um novo crente que reconhece que já nasceu em Cristo isso fala de nova criatura O novo nascimento é: 1. Regeneração podemos ver isso na carta de Paulo a Tito (Tt 3.5). 2. Condição essencial para entrar no Reino de Deus isso víamos que as benção de Deus é condicionais  (Jo 3.3,5). 3. Uma mudança interior que reflete no exterior (2 Co 5.17). 4. Abandonar a prática do pecado, o cristão nascido de novo muda seus comportamentos  (1 Jo 3.9). 5. Comunhão com Deus, nós que afirmamos nascido de novo devemos ter comunhão com Deus e com nosso próximo: Queridos vamos para o Primeiro tópico .da lição:I.                                                                                                                                                         O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURA 1. Uma nova criação. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). Amado veja que o texto bíblico não diz “será”, mas, sim, “é”. Isto significa que o novo convertido sofreu uma mudança radical de vida. Agora, ele tem outro coração (Ez 36.26); outra mente — a de Cristo — (1 Co 2.16); outro pensamento (Fp 4.8); outro alvo — Cristo Jesus — (Fp 1.21). Quando pela fé, aceitamos o sacrifício de Cristo, damos o primeiro passo na vida cristã e imediatamente inicia-se um processo de transformação, em nosso interior, para experimentarmos “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
 2. Transformação radical. Meus queridos irmãos ser uma nova criatura em Deus não implica numa mera reforma exterior. Apesar de o cristão ser distinto do mundo em sua maneira de ser e de agir, sua nova vida não está assentada apenas em regras comportamentais, sociais e religiosas. Mas na pedra de esquina que é Cristo Jesus, nosso Senhor e Rei (Ef 2.20). Na verdade, aquele que “nasce de novo” sofre uma transformação radical de vida, começando pelo seu interior, abrangendo todo seu coração, desejo e vontade (At 2.37; Rm 5.5; 2 Co 7.2). Tal transformação é refletida nas esferas espiritual e social da vida do novo convertido (Mt 5.13.14). 
3. Uma nova dimensão de vida. Amado quando o apostolo  Paulo escreveu a Tito: “Ensino-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente” (Tt 2.12). Este versículo evidencia a nossa luta diária em um mundo marcado pela impiedade. Mas Deus nos convida a cultivar uma vida de sobriedade (bom senso), justiça (retidão) e piedade (espiritualidade) “neste presente século”. Se assim agirmos, causaremos um impacto singular na sociedade na qual estamos inseridos, levando-a a transformar-se pelo poder do Evangelho de Cristo. 

II. O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO
O passado ficou para trás. Quando alguém confessa seus pecados e os abandona é sinal de que foi regenerado, alcançando plenamente, no Senhor, a cura de sua alma (1 Pe 1.3; Is 43.25; Pv 28.13; 2 Cr 7.14). O que era impróprio, indigno e pecaminoso é sepultado e para sempre esquecido. Eis o que nos garante o próprio Senhor: "Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (Jr 31.34). De fato, "as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". Esqueça, pois, o que ficou para trás (Fp 3.13,14). Viva, doravante, em novidade de vida com a bênção de Deus e na consolação do Espírito Santo (Hb 8.12; Mq 7.19).
"Eis que tudo se fez novo". Esta é uma expressão abrangente e profunda. Tudo que Deus faz é perfeito e bom. Por isso, a nossa vida é sempre renovada (2 Co 4.16; Ap 21.5). Podemos desfrutar diariamente da presença de Deus, pois as suas misericórdias são novas a cada manhã (Lm 3.23) e a sua graça nos basta (2 Co 12.9). O Senhor não nos deixa nem nos desampara (Hb 13.5,6). Ele nos toma pela "rnão direita" e diz: "Não temas que eu te ajudo" (ls 41.10,13).
É tempo de avançar. Confessa Paulo aos filipenses: "Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-Io alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão" (Fp 3.13). O passado ficou para trás; tudo agora se fez novo. Louvado seja Deus!
Avancemos, "olhando para Jesus, o autor e consumador da fé" (Hb 12.2). Enquanto o apóstolo Pedro olhava para o Senhor, caminhava por sobre águas. Porém, ao desviar os seus olhos de Cristo, começou a ser envolvido pelas ondas daquelas águas (Mt 14.22-33). Portanto, avancemos para grandes vitórias em Deus, olhando somente para Cristo, a nossa eterna e sublime esperança (CI 1.27; 1 Tm 1.1).
Pb. Ademilson Braga


CONCLUSÃO
Amados ja estamos chegando ao fim da aula de hoje dando graças ao bom Deus por mais esta oportunidade, mais ainda se faz necessário deixa os estudante desta lição 3 aplicar-se às boas obras deva ser a meta principal de todo cristão, novo ou antigo convertido, o motivo, diz o Apóstolo, é que estas coisas são “boas e proveitosas” (Tt. 3.8), os temos gregos são kalos, que quer dizer excelentes, nobres e ophelimos, lucrativas. Nesse tempo em que as pessoas somente pensam no ter, o desafio do crente é o ser, buscar a vontade de Deus, vivendo a partir dos princípios do Reino de Deus, distintos dos valores dessa era presente. Os que são novas criaturas em Cristo, portanto, vivem a partir de uma nova realidade, as coisas velhas se passaram tudo se fez novo. A partir de então, seu olhar sobre o mundo e suas atitudes em relação à vida devem estar em conformidade com aqueles que são súditos do Reino de Deus.tenham uma boa aula Pb Tony Silva 15/07/2011 Obrigado a todos que contribuíram pra esta aula ao bom Senhor ao Pb José Roberto ao Pb. Ademilson Braga  em fim a você. PAZ  Pb Tony Silva


   

sábado, 9 de julho de 2011

A Mensagem do Reino de Deus

'"Texto Aureo: O tempo esta cumprido,e o Reino de Deus esta proximo. Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mc 1.15).  
VERDADE PRATICA: O comportamento do cristão deve ser em tudo norteado pela mensagem do Reino.  
LEITURA BÍBLlCA EM CLASSE - Marcos 1.14,15; Mateus 5.3-12; Romanos 14.17
Marcos 1
14 - E, depois que João foi entregue à prisão, veio JESUS para a Galileia, pregando o evangelho do Reino de DEUS 15 - e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de DEUS está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.
Mateus 5
3 - Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus; 4 -bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; 5 - bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; 6 - bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; 7 - bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; 8 - bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a DEUS; 9 - bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de DEUS; 10 - bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; 11 - bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. 12 - Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Romanos 14
17 - porque o Reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO.

Marcos 1.14,15;Mateus 5.3-12; Ramanos 14.17    
Leitura Diária
Segunda - Jo 3.3-5 - O novo nascimento e a entrada no Reino de Deus
Terça - Jo 18..H-36 - A natureza espiritual do Reino de Deus
Quarta - Mt 6.25-33 - Buscando o Reino de Deus em primeiro lugar
Quinta - Jo 15.16 - Ef 2.10 Frutificando no Reino de Deus
Sexta - Mt 5-7 - Os princípios eternos do Reino de Deus
Sábado – Rm 14.17 - O Reino de Deus é justiça, alegria e paz no Espírito Santo

OBJETIVOS: Nesta aula os alunos devem ficarem sabendo ao ponto de descinirem as tres questões asseguir  1º Averdadeira natureza do Reino de Deus. 2º Entender que para  entrarem no Reino de Deus é preciso de um novo nascimento 3º  Compreender  o real significado do Reino de Deus
Introdução
Queridos estamos com mais uma lição maravilhosa pra aula deste Domingo
“Porque O REINO DE DEUS não consiste em palavras, mas em poder.”(1 Co. 4:20).
As coisas que se podem adquirir naturalmente não são as pertencentes ao reino de DEUS. As coisas geradas pelo ESPÍRITO SANTO são as que pertencem ao reino de DEUS. Arrependimento, Salvação, Nascer de Novo, Batismo no ESPÍRITO SANTO, Dons, Intimidade com DEUS, Paz, Justiça, Alegria no ESPÍRITO SANTO.
O reino dos céus na terra não é um reino terrestre. JESUS disse: ”O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (João 18:36). O que significa “não é deste mundo”? ”Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de DEUS, JESUS lhes respondeu: Não vem o reino de DEUS com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de DEUS está dentro de vós” (Lucas 17:20-21). ”Porque o reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO” (Romanos 14:17).
espero que este suporte o ajude pra sua classe. Vamos para o primeiro topico da LIÇÂO 2ª deste Domingo.
1º. ANATUREZA  DO REINO DE DEUS  I O Reino é espiritual/// II O Reino é pessoal /// III O Reino de Deus e seus principios (Mt 5-12)  2º  Anova vida dos que fazem parte do Reino de DEUS.   I Nascer dinovo/// II Proglamar o Reino de Deus/// III Gerar frutos. 3º 0 que o Reino de DEUS segnifica/// I Justiça /// II Paz/// III Alegria
Concrusão
O Reino está presente tanto na semente quanto na colheita. Ele é o Reino que já veio e o Reino que virá. Está aqui a tensão entre o JÁ e o AINDA NÃO. No começo o Reino é apenas um embrião, depois será espiga cheia; oculto agora, totalmente manifesto então. Duas verdades são destacadas por JESUS:
Em primeiro lugar, a maturidade do grão fala da perseverança da obra de DEUS (4.29).
Em Segundo lugar, a colheita final revela a vitória do Reino de DEUS (4.29).
A Segunda vinda do Senhor JESUS será o dia mais glorioso da história. Ele virá com grande poder e majestade. Todo o olho o verá. Todo joelho se dobrará e toda língua confessará que ele é Senhor. Todos os remidos receberão um corpo glorioso e reinarão com ele para sempre. 
Somente DEUS conhece o dia da colheita. Nós devemos semear até aquele dia glorioso. Nós temos a promessa de que o nosso trabalho no Senhor não é vão. Recebemos a ordem de semear, mas DEUS detém o controle soberano sobre o crescimento. Quando, o fruto estiver maduro, então, virá a gloriosa ceifa. Adolf Pohl diz que entre nossa semeadura e uma colheita transbordante estão os milagres de DEUS. Assombrados, balbuciaremos naquele grande dia: “Grandes coisas o Senhor tem feito” (Sl 126.2).Ev.Luiz Henrrique

Queridos tenham uma boa Aula   Pb Tony Silva

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ajuda para Escola Dominical

O que é um currículo

    Um currículo é um conjunto de assuntos que constitui um curso de estudos, planejado e adaptado às idades e necessidades dos alunos. Enfim, é um meio educacional para atingir os objetivos de ensino. 

    1. Como se forma um currículo 
    Todo currículo escolar é formado a partir de uma filosofia. Que tipo de aluno se quer formar? Para que finalidade? Com quais objetivos? Definida a filosofia, é a vez da seleção dos conteúdos necessários à formação desse aluno. 

    2. Qual a necessidade de se ter um currículo 
    Os conteúdos e as práticas educativas são organizados a partir do currículo. Sem o apoio previamente organizado, tendemos a perda de tempo, de propósito e ineficácia. Ficamos à mercê das entediantes rotina e improvisação. 


    O que é um currículo de Escola Dominical 
    É um conjunto de dados relativos à aprendizagem bíblico-cristã, organizado para orientar as atividades da Escola Dominical, as formas de executá-las e suas finalidades. A concepção de currículo, neste particular, inclui desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos doutrinários e teológicos da Educação Cristã até os marcos teóricos e referenciais técnicos que concretizam na sala de aula. 

    1. Suas principais características 

    a) Filosofia própria. Ninguém ensina em ambiente neutro. Por isso, todo currículo tem uma filosofia; uma ideologia. Há sempre uma abordagem específica para o ensino, que reflete um conjunto de suposições e pressuposições sobre a natureza e o propósito da educação. A Educação Cristã, por exemplo, firma-se em uma concepção bíblica da realidade, da verdade, e da moralidade, como base para seu conteúdo curricular e prática educativa. Na verdade, a Educação Cristã não se baseia propriamente em uma filosofia, mas em uma teologia centrada na Bíblia. 

    b) Abrangência. Reúne diversas matérias, atividades, vivências, recursos, formas de avaliação etc. Uma única matéria não pode ser chamada de currículo. Um determinado livro-texto ou revista de Escola Dominical não constituem um currículo. Há um sentido de progressividade e completude em relação às faixas etárias. 

    c) Unidade. As matérias reunidas deverão ser pedagogicamente orientadas. Todo currículo deve ter o sentido interdisciplinar. As matérias devem estar interligadas. Deverão visar à formação integral do aluno. Que tipo de aluno queremos formar? 

    d) Encadeamento lógico. Há uma seqüência lógica, ou seja, os temas são encadeados, e não entrecortados. 

    e) Flexibilidade. Há a possibilidade de o professor reescrever o conteúdo curricular, adaptando-o à realidade, necessidades e expectativas de seu público-alvo. Nenhum currículo é perfeito. Mas isso não significa que seja preciso mudar os fundamentos filosóficos e pedagógicos do currículo, ou mesmo substituí-lo. O professor poderá readaptá-lo e torná-lo plenamente aplicável à sua classe. 

    2. Como funciona um currículo de ED 
    Para cada fase de estudos há uma quantidade de informação (conteúdo didático) adequada à capacidade de assimilação e aproveitamento por parte do aluno. O conteúdo é dosado criteriosamente, de modo que ao atingir a idade adulta, o aluno conclua o curso bíblico elementar. O sistema funciona como em uma escola secular. A partir dos primeiros meses de vida (Berçário), a criança dá início às fases do programa. Ela não repetirá nenhuma lição, desde que sua transferência para a classe da faixa etária seguinte seja feita corretamente, até chegar à faixa etária de jovens e adultos. Por exemplo: após passar pela classe do Berçário, e concluir o currículo de Maternal (3 e 4 anos), com oito revistas cada, o aluno recebe um certificado de conclusão, sendo transferido para a faixa etária seguinte, Jardim de Infância (4 e 5 anos), com 8 revistas. Daí em diante repete-se o processo, passando de uma faixa para a outra, até chegar à classe de adultos. 

    a) Por quanto tempo pode vigorar um currículo? 
    Depende de seu planejamento. Um currículo bem elaborado requer o cumprimento de vários objetivos educacionais em relação a currículos de um curso bíblico, como é o caso do da Escola Dominical, deverá abranger várias áreas do conhecimento bíblico-teológico, sempre levando em conta a capacidade de assimilação dos conteúdos de acordo com a idade dos alunos. O currículo pode retornar para mais um ciclo de estudos de 2 ou 3 anos (2 anos para Berçário, Maternal, Jardim, Primários, Juniores, Pré-adolescentes e Adolescentes, e 3 para Juvenis). Isto acontece com currículos de todas as faixas etárias de qualquer editora que publique currículos de Escola Dominical. Quando um currículo retorna, não significa que está sendo simplesmente repetido, e sim que seu ciclo de estudos foi concluído. Como acontece nas escolas seculares, é o aluno que passa pelo currículo. Ou seja, em qualquer trimestre que ingresse na Escola Dominical, o aluno estudará a revista que está em curso na seqüência do currículo de sua faixa etária. Ao completar idade para ingressar na classe da faixa etária seguinte, ele recebe o Certificado de Conclusão do Curso Bíblico correspondente à faixa etária que acabou de sair. Assim, o aluno passa por todas as revistas apropriadas para cada faixa etária, à medida que for alcançando a idade correspondente. 

    b) Isso acontece na escola secular? 
    Na escola secular acontece o mesmo. O aluno que hoje está na 3ª série do Ensino Fundamental, estuda as mesmas matérias que seus pais estudaram há muitos anos. Isto porque a reformulação dos currículos só acontece por extrema necessidade, e após vários anos em vigor. Se os alunos forem transferidos na ocasião correta, nenhum deles, jamais, repetirá uma só lição. Quando o professor terminar de usar, por exemplo, a revista n.º 8 de Adolescentes (13 e 14 anos), voltará a usar a revista n.º 1, reiniciando o ciclo do curso bíblico. Esta forma de uso das revistas exige que o professor especialize-se em determinada faixa etária, para que, desta forma, tenha maior oportunidade de colecionar um bom material específico e também se torne um especialista da faixa etária em que leciona na Escola Dominical. 

    c) Como fazer a transferência de alunos para a classe seguinte? 
    Pode haver ingresso de novos alunos na classe em qualquer época do ano, independente da seqüência numérica da revista que tiver sendo usada. A transferência de classe deverá ser feita no trimestre seguinte ao que o aluno fez aniversário. Por exemplo, se um aluno da classe dos adolescentes (13 e 14 anos) completou a idade para ingressar na classe dos juvenis (15 a 17 anos) em um dos três meses do primeiro trimestre do ano (janeiro, fevereiro e março), só deve ingressar na classe seguinte (juvenis) em abril, primeiro mês do segundo trimestre.
    Artigo da CPAD