Sinais e Maravilhas na Igreja
Plano de Aula do Pb Tony Silva Lição 5º
Texto áureo: “Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e varias maravilhas, e dons do Espírito Santo” (Hb 2.4).
Verdade pratica: A igreja evangelizadora e missionária jamais deixara de operar milagres e prodígios, pois o Deus do impossível tem um serio compromisso com os que proclamam as boas novas.
Objetivos: Após essa aula, o aluno devera está hábito a entender 1º o termo porque os milagres maravilhas e sinais eram tão comum a igreja primitiva 2º explicar quais o objetivo de Deus ao realizar milagres e maravilhas 3º conscientizasse de que a proclamação da palavra é mais importante que o milagre.
Introdução
Entre os sinais e maravilhas apresentado no livro de Atos destacamos
Cura
Ressureição
Livramentos sobre naturais
Milagres não devem nortear a vida dos crentes, sinais e maravilhas são feitos pelo Senhor, que utiliza instrumentalidade humana para esse fim, mas isso não significa que eles são o indicativo para a orientação de Deus a nossa vida.
Há pessoas que se colocam como reféns de milagres, como se estes fossem o marco regulatória para a vida cristã, e não tomam nem uma postura ou atitude na vida se não virem milagres a sua volta.
Tais pessoas precisam aprenderem a crer que os milagres são parte do evangelho, mas que a palavra de Deus é que deve nortear a vida do crente.
Os sinais seguem aqueles que seguem a palavra de Deus, e não os que crêem seguem os milagres. (EC)
I Sinais e maravilhas, a ação sobrenatural da igreja
O milagre tem de ser visto não como algo que ficou nos tempos bíblicos, mas como recurso que o Espírito Santo nos coloca a disposição para que glorifiquemos a Deus e disseminemos o evangelho de Cristo.
1º Definição os sinais e maravilhas descritos na bíblia
A) São operações extraordinárias e sobrenaturais de Deus no âmbito das coisas naturais.
B) É uma suspensão das leis da natureza.
Somente o que criou todas as coisas pode agir natural e sobre naturalmente todas as coisas, por que tudo lhe é possível (Mc 10.27). “ Jesus, porem, olhando para eles, disse: Para ao homens é impossível, mas não para Deus, por que para Deus todas as coisas são possíveis”
2º Objetivos do milagre
Dois são os objetivos dos milagres: Primeiro glorificar a Deus. Segundo expandir-lhe o Reino (Mc 2.12; Lc 5.26; Jo 11.4) “ E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para a gloria de Deus, para que o filho de Deus seja glorificado por ela” [...] “E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal ouvimos”[...] “E todos ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus; e ficaram cheio de temor, dizendo: Hoje vimos prodígios”
O milagre, por conseguinte, não tem por objetivo criar um espetáculo. Foi por isso que o Senhor emudecesse e nada fez antes a curiosidade de Herodes (Lc 23.3-9).
Somente os que buscam a própria glória transformam os sinais e maravilhas em um show.
Os sinais e maravilhas são operações extraordinárias e sobrenaturais de Deus com o propósito de glorificar o nome do Senhor e expandir-lhe o Reino
II. O milagre na porta formosa
Em atos capítulo três Pedro e João dirigiam-se ao Santo templo a fim de orarem, quando se depararam com aquele coxo de nascença que, diariamente, era trazido ao lugar sagrado para esmolar (At 3.2)
1º Oração e milagre. Sem oração não há poder. Moises e Jesus, que operaram grandes e portentosos sinais, viviam em constante oração e jejum (Ex 24.12-18; Mt 4.2). Há o exemplo para nós se quisermos ter uma vida de milagre também é preciso ter uma vida de oração.
2º Quando o ouro nem a prata fazem a diferença?
Pedro declarou que não tinha prata nem ouro, mas nem por isso deixou de ser um crente vitorioso. Ao contrário do que andam pregando alguns pastores, a alegria do crente não reside na riqueza, mas em ter a segurança da salvação eterna em Cristo Jesus (Ef 2.8). Nas incomensuráveis palavras de Paulo: ‘Como contristados, mas sendo alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo’ (2Co 6.10). Foi com essa alegria e certeza que Pedro deu ao mendigo coxo algo muito mais valioso, a cura de sua enfermidade, oportunidade de um coxo ter a vida normal.
As igrejas que desfrutam de prosperidade material devem meditar nestas palavras de Pedro e adotá-las como ‘texto áureo’ bem como as palavras de Paulo como ‘verdade prática’. Muitas igrejas dos nossos dias já não podem dizer: Não tenho prata nem ouro, mas também não tem condição de dizer: Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda .
3. O milagre na Porta Formosa.
Já temos ouvido muitas pregações acerca da cura do coxo na Porta Formosa e talvez imaginemos que o coxo estava sentado à porta do templo, quando Pedro e João iam entrando.
Na verdade, quando se encontrou com os apóstolos, estava exatamente sendo carregado por alguém para ser colocado no local costumeiro, vejamos o texto;
“E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual, todos os dias, punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmolas aos que entravam”. (At 3.1,2). Esse detalhe é importante por que aponta para alguém que conduziu o coxo à posição de receber a cura! À porta chamada Formosa, ironicamente, jazia o coxo e para este, essa porta significava humilhação, vergonha, dor e tristeza.
Ele nunca pôde atravessá-la. Nunca soube como era o outro lado. Aquela porta não tinha nada, de formosa para ele. Ela o impedia de entrar no templo – era deficiente físico e mendigo, escória da sociedade. Era para ali levado e deixado todos os dias para pedir esmolas.
Pedro, cheio do poder do Espírito, fixa o olhar naquele que lhe estendia a mão esperando uma esmola e ousadamente diz: “Olha para nós” surpreendendo com essa ordem o coxo acostumado a não ser notado pelos que cruzavam a porta do Templo […] Não tenho nem prata nem ouro mas, o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” Que autoridade! Que intrepidez e ousadia! Que intimidade! Pedro estende a mão, o levanta; o homem saltou, andou e adorou a Deus. É dever de todo crente ministrar as bênçãos de Deus para o necessitado. È em situações como essa que Deus nos concede oportunidade de evangelizar!
III. O MILAGRE ABRE A PORTA DA PALAVRA
O Espírito Santo criou nos apóstolos um desejo irreprimível de proclamar o evangelho. Por todo o livro de Atos, o Espírito impeliu os crentes a levar o evangelho aos outros (1.8; 2.14-41; 3.12-26; 8.25,35; 9.15; 10.44-48; 13.1-4).
A). Pregação e milagres devem seguir à pregação das Boas Novas (cf. 3.1-10; 4.8-22,29-33; 5.12-16; 6.7,8; 8.6ss.; 15.12; 20.7ss).
B) É mediante estes sinais que Cristo confirma a palavra de suas testemunhas (14.3; cf. Mc 16.20).
C) Demonstrando a existência do poder divino e advertindo ou encorajando a fé;
Por sua vez, prodígios se referem a eventos extraordinários que causam pasmos ao espectador. Note que a igreja estava orando pela realização de curas, sinais e maravilhas (At 4.30). A igreja dos nossos dias precisa interceder fervente mente em oração para Deus confirmar o evangelho com grande poder, milagres e graça abundante. Somente quando o evangelho é proclamado com poder, como declara o NT, é que o mundo perdido pode ser ganho para Cristo.
Mas precisamos tomar cuidado quando o assunto é milagres! ‘Algo que esta se tornando comum é acreditar que todos os milagres que vemos são farsas ou puras alucinações.
Esse pensamento extremamente crítico quanto aos milagres se deve basicamente a um argumente contra os milagres utilizados pelo cético David Hume (1711-1776). Segundo ele, uma pessoa sábia não devia acreditar em milagres pois eles são acontecimentos raros, e acontecimentos raros têm evidências menores do que acontecimentos comuns, assim, devemos acreditar naquilo que tem evidência maior (acontecimentos comuns).
CONCLUSÃO
‘O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus […] a fé que é por ele deu a este, na presença de vós, esta perfeita saúde’ (At3.13 e 16).
Pedro declarou que não tinha prata nem ouro, mas que daria ao mendigo coxo algo muito mais valioso.
Que lição extraordinária aprendemos neste domingo! Devemos crer em milagres? Sim! A quem daremos o crédito? À denominação a qual fazemos parte? Ao ‘pregador-ídolo’ que se apresenta em mega-eventos?
Pedro inicia sua defesa, humildemente perguntando: ‘porque vos maravilheis disto? Ou, por que olhais para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?’ (AT 3.12).
David H. STERN afirma que “essa frase (At3.13) não aparece por acidente no discurso de Pedro. São duas partes que constam do primeiro parágrafo da ‘Amidah’, a seção central do culto de oração Minchah, que começa com: ‘Louvado sejas tu, Adonai nosso Deus e Deus de nossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaque e Deus de Jacó […]’, o que seus ouvintes teriam acabado de recitar nas orações minchah em todas as dependências do Templo, boa parte das quais ainda hoje se fazem no mura das lamentações’[5]. Ao usar as mesmas palavras com as quais o povo acabara de se dirigir à Deus, Pedro diz que a cura do mendigo coxo foi realizada pelo poder de Cristo operando através deles. Jesus disse aos seus seguidores no tocante àqueles que viriam a crer nEle: Em meu nome…imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão (Mc 16.17,18).
Este comentário esta anexado com Pr Francisco A. Barbosa
Plano de aula do Pb Tony Silva; todos tenham uma boa Aula!
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